Solos Arenosos
Os solos arenosos caracterizam-se pela boa aeração o que ajuda na penetração da água e no desenvolvimento de raízes de plantas. Além disso, eles geralmente são de fácil mecanização apesar do desgaste que eles podem causar às máquinas devido ao atrito.
Solos Argilosos
Os solos argilosos não são tão arejados, mas possibilitam um grande armazenamento de água. Isto quer dizer que eles são menos permeáveis, ou seja, a água passa mais lentamente entre os poros ficando então armazenada. Porém, existem alguns solos brasileiros que mesmo sendo compostos em sua maioria por argila, diferem-se por apresentar grande permeabilidade. Isto acontece devido a sua composição que possui grande quantidade de óxidos de alumínio (gibbsita) e de ferro (goethita e hematita).
Deste modo, são formados pequenos grãos que se assemelham ao pó-de-café fazendo com que o terreno tenha um comportamento semelhante ao arenoso. Esse tipo de solo é denominado latossolo.
Solos Siltosos
Solos com grande quantidade de silte, geralmente são muito erodíveis. O silte não se agrega como a argila e ao mesmo tempo suas partículas são muito pequenas e leves.
Textura
A textura do solo depende da proporção de areia, silte ou argila na sua composição.
Dependendo da proporção destes materiais, a textura pode influenciar na:
• taxa de infiltração da água
• armazenamento da água
• aeração
• facilidade de mecanização
• distribuição de determinados
nutrientes (fertilidade do solo).
Na natureza, a distribuição dos percentuais de argila, silte e areia variam bastante ao longo de um terreno. A forma em que esses diferentes tipos de grãos se distribuem é de extrema importância na disseminação da água no solo.
Solos com maiores diferenças entre texturas apresentam diferenças quanto aos movimentos da água, e isso se torna mais evidente conforme o grau da diferença.
Por exemplo: em muitos solos no Brasil, existe uma camada superficial que é arenosa e uma subsuperficial argilosa o que resulta em uma diferença quanto à porosidade. Assim, a água acaba penetrando com mais facilidade na parte de cima e mais lentamente na camada inferior. Isso pode facilitar a erosão dependendo do relevo e da cobertura vegetal ou mesmo prejudicar o desenvolvimento das raízes das plantas.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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