segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Cadeia e Teia alimentar

Teia Alimentar:Teia ou rede alimentar é um conjunto de cadeias alimentares interconectadas, geralmente representado como um diagrama das relações entre os diversos organismos de um ecossistema. As teias alimentares, em comparação com as cadeias, apresentam situações mais perto da realidade, onde cada organismo se alimenta em vários níveis hierárquicos diferentes e produz uma complexa teia de interações alimentares. Todas as cadeias alimentares começam com um único organismo produtor, mas uma teia alimentar pode ter vários produtores. A complexidade de teias alimentares limita o número de níveis hierárquicos, assim como na cadeia. É dividido em Níveis tróficos e também Produtor e consumidores.
Exemplo:
Teia alimentar do ecossistema do Ártico.

Cadeia Alimentar:

A cadeia alimentar ou trófica é a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de uma comunidade, iniciando-se nos produtores e passando pelos herbívoros, predadores e decompositores, por esta ordem. Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de nutrientes(a energia diminui ao longo da cadeia alimentar), sempre no sentido dos produtores para os decompositores. No entanto, a transferência de nutrientes fecha-se com o retorno dos nutrientes aos produtores, possibilitado pelos decompositores que transformam a matéria orgânica em compostos mais simples, pelo que falamos de um ciclo de transferência de nutrientes. A energia, por outro lado, é utilizada por todos os seres que se inserem na cadeia alimentar para sustentar as suas funções, não sendo reaproveitável. Esse processo é conhecido pelos ecologistas como fluxo de energia.

A posição que cada um ocupa na cadeia alimentar é um nível hierárquico que os classifica entre produtores (como as plantas), consumidores (como os animais) e decompositores (fungos e bactérias).

Porque frequentemente cada organismo se alimenta de mais de um tipo de animais ou plantas, as relações alimentares (também conhecidas por relações tróficas) tornam-se mais complexas, dando origem a redes ou teias alimentares, em que as diferentes cadeias alimentares se inter-relacionam.

O primeiro nível trófico é constituído pelos seres autotróficos, também conhecidos por produtores, capazes de sintetizar matéria orgânica a partir de substâncias minerais e fixar a energia luminosa sob a forma de energia química. Os organismos deste nível são as plantas verdes, as cianófitas ou cianofíceas (algas verde-azuladas ou azuis) e algumas bactérias que, devido à presença de clorofila (pigmento verde), podem realizar a fotossíntese. Estes organismos são também conhecidos por produtores primários.

Os níveis seguintes são compostos por organismos heterotróficos, ou seja, aqueles que obtêm a energia de que precisam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos. Todos os animais e fungos são seres heterotróficos, e este grupo inclui os herbívoros, os carnívoros e os decompositores.

Os herbívoros são os organismos do segundo nível trófico, que se alimentam diretamente dos produtores (por exemplo, a vaca). Eles são chamados de consumidores primários; os carnívoros ou predadores são os organismos dos níveis tróficos seguintes, que se alimentam de outros animais (por exemplo o leão). O carnívoro, que come o herbívoro, é chamado de consumidor secundário. Existem seres vivos que se alimentam em diferentes níveis tróficos, tal como o Homem que inclui na sua alimentação seres autotróficos, como a batata, e seres herbívoros como a vaca.

Os decompositores são organismos que se alimentam de matéria morta e excrementos, provenientes de todos os outros níveis tróficos. Este grupo inclui algumas bactérias e fungos. O seu papel num ecossistema é muito importante uma vez que transformam as substâncias orgânicas de que se alimentam em substâncias minerais. Estas substâncias minerais são novamente utilizáveis pelas plantas verdes, que sintetizam de novo matéria orgânica, fechando assim o ciclo de utilização da matéria.

Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de matéria orgânica. Estas transferências têm aspectos semelhantes, uma vez que se realizam sempre dos autotróficos para os níveis tróficos superiores (herbívoros, carnívoros e decompositores), mas existe uma diferença fundamental: os nutrientes são reciclados pelos decompositores, que os tornam disponíveis para os seres autotróficos sob a forma de minerais, fechando assim o ciclo da matéria, enquanto a energia, que é utilizada por todos os seres vivos para a manutenção da vida, é parcialmente consumida em cada nível trófico. Assim, a única fonte de energia num ecossistema são os seres autotróficos e, simultaneamente, todos os seres vivos dependem dessa energia para realizar as suas funções vitais. Como apenas uma parte da energia que chega a um determinado nível trófico passa para o nível seguinte: apenas 10% da energia de um nível é produzido a partir do próximo, o que geralmente restringe o número de níveis a não mais do que cinco, pois em determinado nível a energia disponível é insuficiente para permitir a subsistência

Exemplos de cadeia alimentar

Terrestre:

Folhas de uma árvore -> Gafanhoto -> Ave -> Jaguatirica -> Decompositores

Folhas -> Lagarta -> Sapo -> Cobra -> Coruja

Aquática:

Algas -> Caramujos -> Peixes -> Carnívoros -> Aves aquáticas -> Decompositores.

Como surgiu a atmosfera Terrestre,crosta terrestre e a hidrosfera

Atmosfera:
Nos primeiros momentos da terra as reações entre o magma, as rochas provocadas pelo calor formaram uma atmosfera primitiva que continha, Amônia, Metano, e hidrogênio, principalmente... Após o surgimento dos primeiros seres que faziam fotossíntese, muitos milhões de anos depois, o oxigênio surgiu na atmosfera e os primeiros seres que respiravam surgiram...
Crosta terrestre:
É a parte externa consolidada do globo terrestre. É reconhecida duas zonas que formam a crosta nas regiões continentais. A primeira zona é a superior, chamada de sial (devido ao predomínio de rochas graníticas, ricas em silício e alumínio). A zona inferior é conhecida por sima, pelo fato de se acreditar que nesta porção da crosta haja a predominância de silicatos de magnésio e ferro. Acredita-se que a espessura da crosta (sial + sima) se encontre numa profundidade média de 35 - 50 Km. Esse dado foi conseguido indiretamente, através de estudos modernos na área da geofísica. Supõe-se que os substratos dos oceanos sejam compostos pelo sima, devido ao fato do sial granítico se adelgar até desaparecer nas margens dos continentes. A crosta na sua porção mais externa, é o local principal que se sucede os fenômenos geológicos possíveis de observação. Por outro lado, a zona de transição existente entre a parte externa e interna da crosta, é onde se tem o foco das atividades magmáticas e tectônicas profundas. Há evidências que indicam a inexistência da crosta em determinados planetas. Isso é mostrado através de observações sísmicas realizadas à superfície da Lua e Marte. A crosta terrestre é formada por rochas, ou seja, agregados naturais de um ou mais minerais, incluindo vidro vulcânico e matéria orgânica. Observa-se três tipos de rochas de acordo com sua gênese: rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares. A petrologia responsabiliza-se pelo estudo sistemático das rochas. Através de pesquisas, realizou-se um balanço sobre a percentagem em que são encontradas as rochas (magmáticas, metamórficas e sedimentares) na crosta terrestre.

Proporção aproximada das rochas que ocorrem na crosta terrestre, segundo A. Poldervaart

Sedimentos 6,2%
Granodioritos, granitos, gnaisses 38,3 %
Andesito 0,1 %
Diorito 9,5%
Basaltos 45,8%

As rochas de origem magmáticas, juntamente com as rochas metamórficas originadas a partir da transformação de uma rocha magmática, representam cerca de 95% do volume total da crosta, ocupando porém 25% da superfície da mesma. As rochas sedimentares mais as rochas metassedimentares, representam apenas 5% do volume, mas no entanto cobrem 75% da superfície da crosta. Essas rochas formam uma delgada película que envolve a Terra em toda a sua superfície, originando a litosfera. Embora exista uma enorme variedade de rochas magmáticas (cerca de 1000), seus minerais constituintes se apresentam em pequenas quantidades, e a participação desse tipo de rocha na formação da crosta é bem reduzida. Os dados discutidos anteriormente referem-se a toda crosta. No entanto, se fossem pesquisados separadamente continentes e oceanos, ter-se-iam, quanto a derivação das rochas magmáticas, dados interessantes como: 95% das rochas intrusivas pertencem à família dos granitos e granodioritos e se encontram nos continentes; já 95% das rochas efusivas são basálticas e mais freqüentemente presentes no fundo dos oceanos. Com isso, pode-se concluir que as rochas magmáticas existentes nos continentes possuem essencialmente material granítico, e que as rochas magmáticas existentes no fundo dos oceanos são formadas basicamente de material basáltico, sendo quase isentos da camada de material granítico (sial). O basalto é uma rocha derivada do manto superior (regiões profundas da crosta). Os granitos são rochas formadas em profundidade, através da transformação de rochas que já estiveram na superfície. As rochas de superfície de alguma forma vão se acumulando em grossas camadas nas profundezas da crosta e, sob o efeito de grandes pressões e aquecimento, transformam-se em rochas metamórficas e posteriormente em granitos, seja por refusão ou por metamorfismo granitizante. Esse fenômeno ocorre nos geossinclinais. A constituição química da crosta diz respeito aos vários elementos químicos que a compõem. Para se ter conhecimento de tais elementos, é necessário identificar o volume e a composição das rochas presentes na crosta. Para a identificação dos componentes químicos da crosta, é lançado mão de algumas técnicas, como exemplo, a metodologia de Clark e Washington, que consiste em se tirar a média ponderada de numerosas análises de rochas e em seguida montar uma tabela dos elementos encontrados e suas respectivas percenta

Hidrosfera:

A hidrosfera da Terra consiste principalmente nos oceanos, mas inclui todos os ambientes aquáticos, como citado anteriormente. A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes. A massaa dos oceanos é de aproximadamente 1.35 x 1018 toneladas, ou cerca de 1/4400 da massa total da Terra.
A abundância de água na Terra é uma característica original que distingue nosso chamado "planeta azul" de outros no sistema solar. Aproximadamente 70,8% (97% de água do mar e 3% de água doce) da Terra são cobertos de água e somente 29,2% de terra. A órbita solar, o vulcanismo, a gravidade, o efeito estufa e a atmosfera combinam-se para fazer da Terra um planeta de água.
A Terra é provavelmente o único planeta do sistema solar onde se encontra a água em estado líquido. Sem a ação do efeito estufa a água certamente congelaria. Estudos paleontológicos indicam que logo após as cianobactérias colonizarem os oceanos, o efeito estufa teria "falhado", e os oceanos teriam congelado por 10 a 100 milhões de anos. Tal acontecimento é chamado de Snowball Earth (em inglês).
Em outros planetas, tais como Vênus, a água gasosa é destruída pela radiação ultravioleta do sol, e o hidrogênio é ionizado e afastado pelo vento solar. Este efeito é lento, mas inexorável. Esta é uma hipótese que explica porque Vênus não teria nenhuma água.
Na atmosfera da Terra, uma camada tênue de ozônio dentro da estratosfera absorve a maior parte da radiação ultravioleta, reduzindo seus impactos. O ozônio pode ser produzido em uma atmosfera que contenha uma grande quantidade de oxigênio, produzido na biosfera (através das plantas).
O vulcanismo emite continuamente vapor de água oriundo do interior do planeta. O movimento das placas tectônicas libera dióxido de carbono. Os minerais presentes no interior da Terra contêm grande quantidade de água

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Origem da Terra

Origem:

Assim como os demais planetas do Sistema Solar, a Terra foi provavelmente originada através de uma força gravitacional que condensou diversos materiais preexistentes no espaço. Tais materiais foram constituídos de partículas como poeira cósmica e gás. Muitos elementos químicos formados entraram nesta composição, sendo que os elementos mais densos tenderam a permanecer no centro deste redemoinho gravitacional. Por outro lado, os elementos menos densos, os gases, permaneceram na superfície deste redemoinho. As temperaturas do núcleo do redemoinho permaneceram bastante elevadas e baixavam gradualmente nas regiões que se aproximavam da superfície. Ainda hoje, os resquícios destas origens podem ser observados: o núcleo da Terra é constituído de materiais como o níquel e o ferro, em estado ígneo. Com o movimento de rotação da Terra, tais materiais estão em constante movimento, gerando um campo magnético através do fenômeno da indução magnética. A atmosfera, por sua vez, é formada em parte dos gases que permaneceram ao redor do redemoinho gravitacional que originou o planeta. Porém, na atmosfera original da Terra, havia grande quantidade de gases tóxicos, que foram substituídos gradualmente por grandes porções de oxigênio gerado a partir da proliferação dos primeiros seres fotossintéticos. Na crosta terrestre houve a solidificação de minerais através do resfriamento natural das regiões afastadas do núcleo, juntamente com a permanência de materiais mais leves. Ferro e níquel em estado sólido também são encontrados em regiões próximas da superfície. A idade da Terra é calculada a partir da idade das rochas mais antigas que foram encontradas na superfície terrestre. O processo de cálculo da idade das rochas é realizado através de medições radiométricas. Através dos dados colhidos nestas pesquisas, remonta-se a origem de nosso planeta em torno de 4,6 bilhões de anos.